JIHADISTAS

Operação combate rede jihadista na Itália e Noruega

Por 12/11/2015 - 11:41

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A polícia italiana anunciou hoje (12) operação contra uma rede jihadista na Europa, que planejava uma série de ações para libertar o seu líder, detido na Noruega.

A ação policial teve como alvo sete pessoas em toda a Europa, 16 curdos e um natural do Kosovo. Seis foram detidos na Itália, quatro no Reino Unido e três na Noruega. Vários suspeitos partiram para o Iraque e a Síria, para combater nas fileiras do grupo extremista Estado Islâmico, afirmou a polícia.

De acordo com os investigadores, esses suspeitos são discípulos de Najmuddin Ahmad Faraj, conhecido como mullah (mestre) Krekar, um pregador fundamentalista curdo iraquiano de 59 anos, que vive na Noruega desde 1991.

"A importância dessa operação é a de ter desmantelado uma célula integrada que incluía, além da Itália, o Reino Unido, a Noruega, Finlândia, Suíça e Alemanha", declarou à imprensa o comandante Giovanni Governale, um representante do Grupo de Operações Especiais da guarda italiana (Arma dei Carabinieri').

A rede desenvolvia as atividades na internet, por meio de plataformas pouco conhecidas, nas quais se conseguiu entrar, acrescentou. A operação das forças de segurança permitiu "anular um processo de recrutamento, de envio para combate no estrangeiro".

O comandante Governale afirmou ainda que o grupo preparava-se para continuar o envio ao estrangeiro de vários jihadistas, para "atentados, incluindo suicidas, a fim de tentar libertar o líder, mullah Krekar.

Na Noruega, o mullah Krekar é considerado uma ameaça à segurança do país. Em 2003, foi emitida ordem de expulsão, que ainda não foi executada por não existirem garantias sobre o que pode ocorrer a ele no Iraque, onde pode ser condenado à pena de morte e executado.

Krekar fundou o grupo fundamentalista Ansar Al Islam, mas afirmou já ter abandonado a liderança em 2002. Juntamente com esse grupo, Krekar foi incluído na lista de pessoas e organizações terroristas dos Estados Unidos e da Organização das Nações Unidas.

Fonte: Agência Brasil


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